A economia circular emerge do historial de medidas de incentivo à mudança de paradigma económico – de um sistema linear de consumo, assente na erosão de capital natural, para um sistema restaurador e regenerativo, procurando preservar a utilidade e valor dos recursos (materiais, energéticos) pelo máximo tempo possível, salvaguardando os ecossistemas e capital financeiro das empresas e sociedade civil.
Este princípio deve recorrer a metodologias adequadas para que seja possível colocar em prática e permita um retorno económico para todas as partes interessadas envolvidas no processo.
As estratégias a desenvolver estão orientadas para os processos desde a conceção e design de novos produtos e processos até à eliminação do produto e reentrada no ciclo. As opções de implementação das estratégias permitem uma evolução gradual assente em práticas instrumentais integradas nomeadamente ao nível de:
- Novos modelos de negócio e desmaterialização
- Design, Eco-concepção
- Produção “limpa”/ eco-eficiência
- Extensão do ciclo de vida: reutilização, remanufatura, recondicionamento
- Simbioses industriais (urbanas, locais, regionais)
- Valorização de subprodutos e resíduos
- Sensibilização e envolvimento social